Oi, mato da manhã!
Alô, flor-feia do meu jardim!
Vê se a minha dor é vã,
Alô, flor-feia do meu jardim!
Vê se a minha dor é vã,
Vê se vale a pena ter
pena de mim.
Bem-te-vi amarelado de dor
(Como quem amarela de doença triste),
João-de-barro, incrível construtor,
Me contem se dormência igual a minha existe.
Quem me vê, acha o quê?
Quem me olha, o que diz?
Diz, pardalzinho flácido e covarde!
Será que meu cheiro causa alarde,
Será tão feio o meu nariz?
O que vê quem me vê?
Bem-te-vi amarelado de dor
(Como quem amarela de doença triste),
João-de-barro, incrível construtor,
Me contem se dormência igual a minha existe.
Quem me vê, acha o quê?
Quem me olha, o que diz?
Diz, pardalzinho flácido e covarde!
Será que meu cheiro causa alarde,
Será tão feio o meu nariz?
O que vê quem me vê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário