Não há motivo para a poesia da negação,
Não há motivo para o não, o nada, não, não há.
O que quero é, enfim, o vento bravo (então)
Que virá (não) como o que não, não, não há.
Quem pode condenar? Quero o mundo.
segunda-feira, setembro 27
quarta-feira, agosto 25
415.187
Não sei que leveza me inspiras,
Com tua brancura de menina
(Que pulou as cercas do mundo
E perdeu o coração nos matos
E vales e morros),
Com teus olhos de maré cheia,
Com teus olhos de fruta madura
- E até mesmo cheiras a mulher madura -
Só sei que, dentre todas as coisas,
As luzes, as aves e as tardes de vento no céu
Cinza, o silêncio do meu quarto e a eternidade
Do espaço negro, a noite dos encantos ancestrais,
É só em ti que o pensamento repousa farto,
É só em ti que o pensamento germina o sorriso
(Teus olhos, pois, parecem ter uma doçura
Que o homem vê apenas quando, nu, desbrava
A selva do alvorecer e deflora o fruto e o fumo
De uma terra sábia e repleta de gentilezas; teus
Olhos, pois, são o último raio da última tempestade
Do verão dos verões). Teus olhos
São poesia.
Com tua brancura de menina
(Que pulou as cercas do mundo
E perdeu o coração nos matos
E vales e morros),
Com teus olhos de maré cheia,
Com teus olhos de fruta madura
- E até mesmo cheiras a mulher madura -
Só sei que, dentre todas as coisas,
As luzes, as aves e as tardes de vento no céu
Cinza, o silêncio do meu quarto e a eternidade
Do espaço negro, a noite dos encantos ancestrais,
É só em ti que o pensamento repousa farto,
É só em ti que o pensamento germina o sorriso
(Teus olhos, pois, parecem ter uma doçura
Que o homem vê apenas quando, nu, desbrava
A selva do alvorecer e deflora o fruto e o fumo
De uma terra sábia e repleta de gentilezas; teus
Olhos, pois, são o último raio da última tempestade
Do verão dos verões). Teus olhos
São poesia.
terça-feira, julho 27
418.919
Antes de mais nada, quero destacar
Este humilde poema
- Escrito com o breve gosto
Da liberdade imaturamente inconsequente -
Como uma carta que virá para te contar
Notícias (boas).
Tenho vivído bem, tenho me alimentado
Mal, tenho fumado muito e tenho
Ficado acordado as madrugadas
Inteiras,
Escrevendo os ditames de um mundo
Que criei para nós, mais pacífico
E farto - onde o principal objetivo
É não ter objetivos, onde podemos ser,
Fisicamente,
Livres.
E ele está quase pronto - nosso mundo
Utópico - se bem que ainda penso
Em adicionar algumas cachoeiras e
frutas... Mesmo assim, assim que leres
Este poema, trates de vir me ajudar
A mobiliar
A nossa moradia.
Sem mais,
Despeço (me)
Que
Inda há
Muito trabalho
A fazer:
Do sempre teu - que aguarda,
Ansiosamente,
Teus seios.
Este humilde poema
- Escrito com o breve gosto
Da liberdade imaturamente inconsequente -
Como uma carta que virá para te contar
Notícias (boas).
Tenho vivído bem, tenho me alimentado
Mal, tenho fumado muito e tenho
Ficado acordado as madrugadas
Inteiras,
Escrevendo os ditames de um mundo
Que criei para nós, mais pacífico
E farto - onde o principal objetivo
É não ter objetivos, onde podemos ser,
Fisicamente,
Livres.
E ele está quase pronto - nosso mundo
Utópico - se bem que ainda penso
Em adicionar algumas cachoeiras e
frutas... Mesmo assim, assim que leres
Este poema, trates de vir me ajudar
A mobiliar
A nossa moradia.
Sem mais,
Despeço (me)
Que
Inda há
Muito trabalho
A fazer:
Do sempre teu - que aguarda,
Ansiosamente,
Teus seios.
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