O que morrerá de mim?
Ouvi dizer (as vozes miúdas)
Que só morrem os suicidas
Que não deixam cartas.
E eu, que busco me confessar,
O que, então, restará de mim?
Por que tento me explicar,
Se tanto sei do destino das coisas?
A morte galopa;
A rima é inútil como a musa.
O que - então - restará de mim?
(Ouvi dizer, as vozes miúdas,
Que somente partem, verdadeiramente,
Aqueles que fogem sem dizem aonde vão...)
BAH! Lendo teu poema, consegui ouvir o barulho de tambores anunciando o fim de um antigo ritual de ascensão ayahuasqueiro... o que morrerá de nós? Que outro destino temos, senão a morte? A fuga é realmente um grande enigma. Porque não importa o rumo da fuga, já que cairemos sempre no abismo derradeiro. Queria poder refletir sobre isso tudo ao teu lado, hermano, mas em breve faremos novas reuniões verdes! ahsuhau
ResponderExcluirabraços!